O Reisado
Dança popular que ocorre entre a véspera de natal e o dia seis de janeiro, Dia de Reis. Também chamada defolia de Reis, essa dança envolve cantores e músicos que vão até as casas para anunciar a chegada de um Messias. As pessoas que participam possuem diversos personagens e são acompanhados por instrumentos como o violão, a sanfona, o triângulo e a zabumba. Maracatu O surgimento do maracatu causa controvérsias; porém, acredita-se que ele surgiu por volta de 1700, trazido pelos portugueses ao Brasil. A dança possuía partes com coreografias e teatro e era acompanhada por músicos e dançarinos. Esses vestiam roupas que remetiam a realeza (porta-estandarte, rei, rainha, príncipes, duquesas e duques, etc.). Posteriormente, o maracatu passou a ser realizado durante o Carnaval. Além disso, a dança tem a participação de instrumentos como zabumba e ganzas. Pau-da-bandeira Dança realizada principalmente na região nordeste que acontece principalmente durante o dia de Santo Antônio. Um tronco é escolhido e carregado pelos homens da cidade. Como manda a tradição, as mulheres que desejam casar devem tocar esse tronco. Maneiro-Pau Dança com maior influência no estado do Ceará, Maneiro-Pau conta com dançarinos que realizam os passos em rodas e com pedaços de pau nas mãos. Esses pedaços são batidos no chão formando o ritmo da dança. Durante toda a coreografia, alguns participantes duelam enquanto outros batem no chão. Caninha Verde Dança portuguesa que foi inserida no país durante o Ciclo do Açúcar. Também foi praticada em colônias de pescadores, festa de casamento e cordões. Bumba meu Boi Um dos símbolos folclóricos do Brasil, o Bumba meu Boi mescla dança, música e teatro. Além disso, é praticado nas mais variadas regiões do país. Os personagens cantam e dançam para contar a história de um boi que morreu e ressuscitou após ter sua língua cortada para satisfazer os desejos de uma mulher grávida. Frevo O frevo, dança típica do estado do Pernambuco, surgiu por volta de 1910 e atualmente é uma das vertentes do Carnaval no Brasil. A música tocada durante a festa não possui letra e uma banda toca para embalar os foliões. Conta com diversos passos de danças com malabarismos, passos elaborados, rodopios e saltos. Além disso, o dançarino tem a possibilidade de improvisar à medida que a dança evolui. Fandango Essa dança chegou à região sul do Brasil por volta de 1750 e foi trazida por portugueses. Os dançarinos recebiam o nome de folgadores e folgadeiras dançavam em festas executando diversos passos. Atualmente, permanece preservado na região com passos, música e canto. Os instrumentos mais usados são as violas, a rabeca, o acordeão e o pandeiro. Os dançarinos vestem roupas típicas da região e rodam próximo ao seu par, mas sem se tocar. Eles se movimentam para atrair a atenção do outro e os homens sapateiam de forma contínua. A dança contém traços de valsas e bailes e forte presença de sensualidade. Carimbó Enquanto os homens vestem camisas e calças lisas, as mulheres utilizam blusas com ombros à mostra e saias rodadas. Os casais ficam em fileiras e o homem se aproxima de seu parbatendo palmas. Segue-se passos de volteio e as mulheres também jogam um lenço no chão para que seu parceiro possa pegar como forma de respeito. Samba O samba chegou junto com os negros ao Brasil e primeiramente era dançado apenas nassenzalas pelos escravos. Os primeiros estados a difundirem esse ritmo foram o Rio de Janeiro, a Bahia e o Maranhão. A dança tinha sons de percussão e batidas com os pés. Já o samba de roda surgiu na África e também veio para o Brasil através dos escravos. O samba de roda é praticado em círculos e as pessoas têm a liberdade nos movimentos. Pode ser visto principalmente em estados como Rio de Janeiro e Bahia. Dança Folclóricas As danças folclóricas são uma forma de desenvolver essa expressão artística com base em tradições e costumes de um povo. Elas podem ser executadas de várias formas com pares ou em grupos e a forma original de dançar e cantar permanece praticamente a mesma. Em diversos países, a dança folclórica é aexpressão daquele povo. No Brasil, as danças folclóricas sofreram influências das tradições dos estados, dos povos africanos e europeus. Dessa forma, dependendo do estado, as danças podem ser mais influenciadas pelos africanos, indígenas ou europeus. Além disso, a Igreja Católica também ajudou no surgimento de personagens e contos da história brasileira. Uma das principais características das danças folclóricas do país são as músicas simples e os personagens chamativos. |
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Danças Brasileiras
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
História do Samba - Um Breve Resumo
O nome samba é, provavelmente, originário do nome angolano semba, um ritmo religioso, cujo nome significa umbigada, devido à forma como era dançado. O primeiro registro da palavra "samba" aparece na Revista O Carapuceiro, de Pernambuco, em 3 de fevereiro de 1838, quando Frei Miguel do Sacramento Lopes Gama, escreve contra o que chamou de "samba d'almocreve". O Samba é a principal forma de música de raízes africanas surgida no Brasil. Em meados do século 19, a palavra samba definia diferentes tipos de música introduzidas pelos escravos africanos, desde o Maranhão até São Paulo. O samba carioca provavelmente recebeu muita influência de ritmos da Bahia, com a transferência de grande quantidade de escravos para as plantações de café no Estado do Rio, onde ganhou novos contornos, instrumentos e histórico próprio, de forma tal que, o samba moderno, como gênero musical, surgiu no início do século 20 na cidade do Rio de Janeiro (a capital brasileira de então). Muitos pesquisadores apontam para os ritmos do maxixe, do lundu e da modinha como fontes que, quando sintetizadas, deram origem a ao samba moderno.
Nos anos sessenta os músicos da bossa nova iniciaram um movimento de resgate dos grandes mestres do samba. Muitos artistas foram descobertos pelo grande público neste momento. Nomes como Cartola, Nelson Cavaquinho, Zé Keti e Clementina de Jesus gravaram os seus primeiros discos. Nos anos setenta o samba era muito tocado nas rádios. Compositores e cantores como Martinho da Vila, Bezerra da Silva, Clara Nunes e Beth Carvalho dominavam as paradas de sucesso.
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012
O Axé não morreu!
Nestes últimos anos tenho acompanhado o crescimento do pagode e do arrocha no cenário da música baiana e ouvido muitos críticos da mídia especializada afirmar que o Axé Music não causa mais impacto em Salvador. Apesar de ter apenas 24 anos, tenho recordações deste segmento musical iniciado na década de 90, inspirado no samba reggae que era capitaneado na época pelo nosso saudoso Neguinho do Samba. O tempo foi passando e o Axé foi vivendo momentos em alta, outros em baixa.
Em 1992 com a canção “Canto da Cidade” a cantora baiana Daniela Mercury levou o Axé para o Brasil fazendo dele um fenômeno internacional. Após esse apogeu estrelas como Ivete, Claudia, Alinne caíram nas graças do público brasileiro e com o passar dos anos tem se consolidado no cenário da música popular brasileira. O carisma de Ivete, a performance da Claudia e o desempenho de Alinne tem segurando a atenção da mídia e do público que foi iniciado em 92. Não posso deixar de falar da importância de bandas como Chiclete e Asa que são considerados os dinossauros do Axé. O fato é que neste último final de semana eu decidi de última hora ir ao evento do Evalada para conferir os shows do grupo Eva e da Timbalada e ter uma percepção se de fato o Axé estava morto. O evento que acontece pelo segundo ano em Salvador tem a temática para o São João. Credenciamento para os amigos da imprensa não poderiam ser feitos devido o prazo e diferentemente dos eventos de pagode, com o Axé não há flexibilidade. Cheguei ao local do show e fui surpreendido com a informação de que os ingressos estavam esgotados e que apenas os cambistas tinham acessos equivalentes a R$ 150 na pista. Fiquei assustado e mesmo assim, com o famoso “jeitinho brasileiro” consegui acesso à festa.
Em 1992 com a canção “Canto da Cidade” a cantora baiana Daniela Mercury levou o Axé para o Brasil fazendo dele um fenômeno internacional. Após esse apogeu estrelas como Ivete, Claudia, Alinne caíram nas graças do público brasileiro e com o passar dos anos tem se consolidado no cenário da música popular brasileira. O carisma de Ivete, a performance da Claudia e o desempenho de Alinne tem segurando a atenção da mídia e do público que foi iniciado em 92. Não posso deixar de falar da importância de bandas como Chiclete e Asa que são considerados os dinossauros do Axé. O fato é que neste último final de semana eu decidi de última hora ir ao evento do Evalada para conferir os shows do grupo Eva e da Timbalada e ter uma percepção se de fato o Axé estava morto. O evento que acontece pelo segundo ano em Salvador tem a temática para o São João. Credenciamento para os amigos da imprensa não poderiam ser feitos devido o prazo e diferentemente dos eventos de pagode, com o Axé não há flexibilidade. Cheguei ao local do show e fui surpreendido com a informação de que os ingressos estavam esgotados e que apenas os cambistas tinham acessos equivalentes a R$ 150 na pista. Fiquei assustado e mesmo assim, com o famoso “jeitinho brasileiro” consegui acesso à festa.
Dentro do espaço me deparei com um público jovem, alegre, vibrante e feliz. O vocalista Denny fez um espetáculo à parte no comando da sua Timbalada. Foram cerca de 3 horas ininterruptas de apresentação, emocionando o público presente. Pensei comigo, o público não lembra mais de Patrícia, Ninha, Amanda, Xexéu, porque o menino conseguiu superar todos eles. Logo após foi a vez de Saulo Fernandes e sua banda Eva mostrar toda sua viagem. No ritmo do Carnaval o vocalista explorou as canções de Magary que hoje é a atual febre da cidade. O mais importante neste Evalada é que não visualizei nenhuma briga durante as seis horas que passei dentro daquela adrenalina. É meu caro... O axé vai muito bem porque há renovação.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
A origem do Axé Music
Henrique Bérgamo
O Axé Music surgiu na Bahia na década de 1980, durante as manifestações populares do carnaval de Salvador.
O termo "axé" é uma saudação religiosa do candomblé e da umbanda, que significa energia positiva. Ao “axé” foi acrescentada a palavra inglesa “music” pelo jornalista Hagamenon Brito, para formar um termo que designaria pejorativamente música dançante com aspirações internacionais.
Mas a intenção não se concretizou e com o apoio da mídia, o ritmo rapidamente conquistou todos os cantos do país na forma de carnavais fora de época, as tradicionais micaretas.
Atualmente a indústria do Axé Music produz incontáveis sucessos, desde artistas consagrados que somam anos de estrada como Ara Ketu, Chiclete com Banana, Asa de Águia, Jammil, Ivete Sangalo, Netinho até os mais recentes como Claudia Leitte (ex-vocalista da conhecida banda Babado Novo, que hoje trilha carreira solo), Tomate (ex-vocalista do Rapazzola também em voo solo), Alexandre Peixe e Batom na Cueca, e sem esquecer, é claro, de grupos que fizeram sucesso, mas que hoje não estão tanto em evidência como Terrasamba, Gera Samba e É o Tchan.
Trio Elétrico
As micaretas que acontecem durante todo o ano em inúmeras regiões do Brasil são animadas pelos famosos “trios elétricos”, que são palcos montados em cima de caminhões onde as musas da Bahia, Ivete Sangalo, Daniela Mercury e Claudia Leitte, e as bandas consagradas fazem a festa e arrastam multidões.
Para entender o surgimento do Trio Elétrico, é preciso voltar um pouco no tempo. Em meados de 1950, quando Dodô e Osmar começam a tocar frevo pernambucano em rudimentares guitarras elétricas em cima de uma Fobica (um Ford 1929), nascia assim o Trio Elétrico.
Samba e axé dão ritmo às festas em Porto de Galinhas, PE, no feriado
Festas acontecem nesta sexta e no sábado, na boate Muru Muru.
Ainda haverá atrações tocando brega, sertanejo e música eletrônica.
Do G1 PE
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Alexandre Peixe se apresenta no Bahia Prime
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
Samba e músicas baianas vão dar o ritmo do feriado da Independência do Brasil, comemorado nesta sexta-feira (7), em Porto de Galinhas, no Litoral Sul pernambucano. Recifenses e turistas que têm como destino o balneário vão poder aproveitar as festas Vila do Samba Beach, nesta sexta, e Bahia Prime, no sábado (8). Os eventos acontecem em parceira entre produtores da capital pernambucana.
As boas-vindas ao verão acontecem na boate Muru Muru, na beira mar de Porto de Galinhas, em Ipojuca. No Vila do Samba Beach, as atrações vão do brega à música eletrônica: se apresentam as bandas Faringes da Paixão, Só na Marosidade e Axé Retrô, a dupla sertaneja Felipe e Gabriel e DJs Albino Malta e E-double. Até as 23h, a entrada é liberada apenas para as mulheres, que terão acesso livre a algumas bebidas.
As boas-vindas ao verão acontecem na boate Muru Muru, na beira mar de Porto de Galinhas, em Ipojuca. No Vila do Samba Beach, as atrações vão do brega à música eletrônica: se apresentam as bandas Faringes da Paixão, Só na Marosidade e Axé Retrô, a dupla sertaneja Felipe e Gabriel e DJs Albino Malta e E-double. Até as 23h, a entrada é liberada apenas para as mulheres, que terão acesso livre a algumas bebidas.
Pernambucanos da Faringes da Paixão animam festa
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
Já a Bahia Prime traz o cantor Alexandre Peixe como grande atração. As bandas pernambucanas Fina Tonelada, Kaso Pensado, Madeira Delay, No Falo Americano e DJ E-double também vão animar a noite. O público ainda tem direito a open bar de uísque, espumante, vodca, cerveja, refrigerante e água. O preço do ingresso do Vila do Samba Beach é R$ 30 e do Bahia Prime é R$ 80. A casadinha custa R$ 100
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