Nestes últimos anos tenho acompanhado o crescimento do pagode e do arrocha no cenário da música baiana e ouvido muitos críticos da mídia especializada afirmar que o Axé Music não causa mais impacto em Salvador. Apesar de ter apenas 24 anos, tenho recordações deste segmento musical iniciado na década de 90, inspirado no samba reggae que era capitaneado na época pelo nosso saudoso Neguinho do Samba. O tempo foi passando e o Axé foi vivendo momentos em alta, outros em baixa.
Em 1992 com a canção “Canto da Cidade” a cantora baiana Daniela Mercury levou o Axé para o Brasil fazendo dele um fenômeno internacional. Após esse apogeu estrelas como Ivete, Claudia, Alinne caíram nas graças do público brasileiro e com o passar dos anos tem se consolidado no cenário da música popular brasileira. O carisma de Ivete, a performance da Claudia e o desempenho de Alinne tem segurando a atenção da mídia e do público que foi iniciado em 92. Não posso deixar de falar da importância de bandas como Chiclete e Asa que são considerados os dinossauros do Axé. O fato é que neste último final de semana eu decidi de última hora ir ao evento do Evalada para conferir os shows do grupo Eva e da Timbalada e ter uma percepção se de fato o Axé estava morto. O evento que acontece pelo segundo ano em Salvador tem a temática para o São João. Credenciamento para os amigos da imprensa não poderiam ser feitos devido o prazo e diferentemente dos eventos de pagode, com o Axé não há flexibilidade. Cheguei ao local do show e fui surpreendido com a informação de que os ingressos estavam esgotados e que apenas os cambistas tinham acessos equivalentes a R$ 150 na pista. Fiquei assustado e mesmo assim, com o famoso “jeitinho brasileiro” consegui acesso à festa.
Em 1992 com a canção “Canto da Cidade” a cantora baiana Daniela Mercury levou o Axé para o Brasil fazendo dele um fenômeno internacional. Após esse apogeu estrelas como Ivete, Claudia, Alinne caíram nas graças do público brasileiro e com o passar dos anos tem se consolidado no cenário da música popular brasileira. O carisma de Ivete, a performance da Claudia e o desempenho de Alinne tem segurando a atenção da mídia e do público que foi iniciado em 92. Não posso deixar de falar da importância de bandas como Chiclete e Asa que são considerados os dinossauros do Axé. O fato é que neste último final de semana eu decidi de última hora ir ao evento do Evalada para conferir os shows do grupo Eva e da Timbalada e ter uma percepção se de fato o Axé estava morto. O evento que acontece pelo segundo ano em Salvador tem a temática para o São João. Credenciamento para os amigos da imprensa não poderiam ser feitos devido o prazo e diferentemente dos eventos de pagode, com o Axé não há flexibilidade. Cheguei ao local do show e fui surpreendido com a informação de que os ingressos estavam esgotados e que apenas os cambistas tinham acessos equivalentes a R$ 150 na pista. Fiquei assustado e mesmo assim, com o famoso “jeitinho brasileiro” consegui acesso à festa.
Dentro do espaço me deparei com um público jovem, alegre, vibrante e feliz. O vocalista Denny fez um espetáculo à parte no comando da sua Timbalada. Foram cerca de 3 horas ininterruptas de apresentação, emocionando o público presente. Pensei comigo, o público não lembra mais de Patrícia, Ninha, Amanda, Xexéu, porque o menino conseguiu superar todos eles. Logo após foi a vez de Saulo Fernandes e sua banda Eva mostrar toda sua viagem. No ritmo do Carnaval o vocalista explorou as canções de Magary que hoje é a atual febre da cidade. O mais importante neste Evalada é que não visualizei nenhuma briga durante as seis horas que passei dentro daquela adrenalina. É meu caro... O axé vai muito bem porque há renovação.
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